Você sabia que o Espírito Santo é o lugar ideal pra quem gosta de Turismo de Aventura? O relevo de montanhas, cachoeiras e monumentos naturais, tornam nosso Estado o cenário perfeito para a prática de esportes radicais, como o rapel! Saiba agora quais são os melhores lugares para fazer rapel no Espírito Santo!
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Um breve panorama sobre o rapel
O rapel é uma atividade que consiste em descer uma parede rochosa utilizando um equipamento especial, como cordas, mosquetões e freios. É um esporte emocionante e desafiador, que exige um certo preparo físico e mental!
São basicamente 2 tipos de rapel: o rapel na positiva, quando você vai descendo com os pés firmes na pedra e o rapel na negativa, quando você fica praticamente pendurado, sem apoio nenhum com os pés e desce na vertical.
A importância de praticar o esporte com uma equipe profissional
A vantagem do esporte é que você não precisa passar por um curso avançado para praticá-lo. O mais importante é procurar uma equipe de profissionais para fazer o rapel em segurança!
A presença de um bom instrutor é fundamental para te passar tranquilidade na hora descida, que na verdade, não tem muito mistério. Quando fiz rapel, por exemplo, se eu tivesse na algum “surto” de pânico, o próprio equipamento travava, de forma totalmente segura. Além disso, as cordas e todo o material utilizado suportam toneladas.
Minha experiência com o rapel
Minha experiência com o esporte começou em 2018, quando fiz rapel no Morro do Moreno pela primeira vez! De lá pra cá, cheguei a fazer rapel em outros lugares bem maneiros! Vou te contar agora como foi a sensação e as dificuldades que passei em cada um deles!
Os melhores lugares para fazer rapel no Espírito Santo
1. Setor Barriga no Morro do Moreno em Vila Velha
Quando se fala de rapel no Espírito Santo, o lugar mais popular na Grande Vitória, sem dúvida é o Morro do Moreno. E o Setor Barriga é praticamente o principal ponto de rapel do local! Ele tem esse nome porque a pedra onde fazemos a descida tem o formato de uma barriga. Foi aí que fiz o primeiro rapel na vida e foi uma experiência inesquecível!
O rapel começa na “positiva”, com os pés totalmente firmados na pedra e à medida que você vai descendo, como a pedra tem o formato de uma barriga, seus pés já não a alcançam mais e você fica totalmente na “negativa”.
Sem dúvida, o visual é simplesmente arrebatador, com o litoral e a cidade de Vila Velha atrás. Além disso, fazer rapel aí à tarde pra ver o pòr do sol também é sensacional, tá?
2. Setor Boca no Morro do Moreno em Vila Velha
Já o Setor Boca fica do lado oposto no Morro do Moreno, voltado para a Terceira Ponte, o Convento da Penha e a Baía de Vitória. A vista aí é mais surpreendente, porém, o rapel é bem rápido, totalmente na “positiva”.
Comparando com o Setor Barriga, aqui você ganha num visual mais completo, pois essa visão panorâmica da Baía de Vitória é espetacular; porém, perde em emoção, pois a descida é mais curta.
Em contrapartida, o rapel no Setor Boca, na minha opinião, é melhor para iniciantes, pois dá menos medo você fazer uma descida mais curta e com os pés totalmente firmados na pedra do que uma descida na vertical, totalmente suspenso. Ambos são seguros, mas no primeiro, o “medo” trabalha mais o seu psicológico!
3. Cachoeira do Palito em Santa Leopoldina
A Cachoeira do Palito foi o segundo lugar onde fiz rapel. Lá é simplesmente impressionante para a prática do esporte! Primeiro, porque a cachoeira é enorme! São 50 metros de altura, sendo que a Cachoeira do Palito é bem larga também! Você se torna praticamente um pontinho no meio daquela imensidão de água descendo pela pedra!
Ter feito rapel no Morro do Moreno antes foi fundamental para que aí eu me sentisse mais seguro na descida, que obviamente, é feita totalmente na “positiva”.
Detalhe que na cachoeira, você não pode tirar o pé da pedra para não escorregar por causa da força da água e também, porque a pedra fica muito escorregadia! Você desce primeiro o tronco para depois, deslizar os pés pela pedra! E olha, foi emocionante fazer rapel aí!
4. Cachoeira Piripitinga em Alfredo Chaves
A Cachoeira Piripitinga foi o lugar mais recente que fiz rapel, depois de um breve período. Além disso, foi de uma forma totalmente inusitada. Eu estava no município fazendo gravações para um cliente e quando chegamos lá, já tinha uma equipe fazendo rapel.
O grande vantagem de fazer rapel aí: tem muita vegetação entre as pedras. Isso ajuda seus pés a terem mais aderência na descida (100% também na “positiva”), evitando quedas e escorregões. E dessa forma, a experiência fica muito mais segura!
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E uma curiosidade: como foi uma oportunidade inesperada, eu fiz o rapel descalço! Foi muito legal, pois deu pra matar a saudade, pois não praticava o esporte já fazia um bom tempo!
5. Pedra do Frade e a Freira em Itapemirim
De todos os lugares que já fiz rapel no Espírito Santo, na Pedra do Frade e a Freira, foi sem dúvida, o lugar mais incrível da minha vida!
Primeiro porque a aventura já começa na base da pedra, numa escalaminhada até o “ombro” do frade. Pra se ter uma idéia, ali já é muito alto! E quando você chega no topo, ou seja, na “cabeça” do frade… a visão de 360º que se tem de lá é simplesmente surreal!
A descida é rápida e na “positiva”, assim como no Setor Boca no Morro do Moreno, porém, um pouco mais alta. Você desce da cabeça até o ombro do frade. Mas a sensação de estar numa altura de aproximadamente 683 metros de altura acima do nível do mar, é indescritível!
Rapel e Rope Jump no Pontilhão em Viana
O pontilhão de Viana, que na Década de 70 era uma das principais ligações entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro, é outro lugar muito procurado para a prática, não só do rapel, mas de Rope Jump também!
“Rope Jump” ou “Rope Jumping” é outra modalidade, popularmente conhecida como “pêndulo humano”. É diferente do Bungee Jumping, onde, ao invés de você saltar com tornozelos amarrados numa corda elástica, no Rope Jump você é amarrado no tórax e se joga de costas. Ao se lançar, o movimento feito é o mesmo de um pêndulo, daí o adjetivo de “pêndulo humano”.
Sem dúvida, foi no Pontilhão de Viana que a frase “tá na hora de separar os homens dos meninos” fez muito sentido pra mim! Nessa altura, fazer rapel já tinha se tornado comum, eu sentia aquela adrenalina, mas com a prática, as emoções estavam mais controladas! E a coragem pra se jogar no vazio?
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Soltar aquele pontilhão foi difícil, mas depois, é simplesmente uma experiência única! E quando a corda estabiliza, aí sim, você desce faz a descida na “negativa”, até chegar ao chão.
Outros lugares para fazer rapel no Espírito Santo
Além desses lugares onde fiz rapel, há outros bem radicais para fazer rapel no Espírito Santo: Cachoeira de Matilde e Cachoeira Vovó Lúcia em Alfredo Chaves, Pedra dos Ventos em Domingos Martins, Pedra da Boca em Pancas e São Pedro Frio em Colatina, por exemplo!
Portanto, se você curte turismo de aventura, gosta de adrenalina, passar por fortes emoções e ama fazer rapel, o Espírito Santo é definitivamente, o lugar ideal para você!
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IMPORTANTE: Ao visitar esses pontos turísticos, que tal mantê-los preservados, do jeito que estão? Não joguem ou deixem lixo nos locais. Ajudem a preservar o patrimônio natural que pertence a todos nós. O Meio Ambiente e o Terra Capixaba agradecem!