Tombada como patrimônio histórico municipal em Abril de 2010 e um dos cartões postais da Capital, a Basílica de Santo Antônio tem um papel muito importante no turismo capixaba – não só por quem professa sua fé no catolicismo – pois sua história possui elementos culturais de grande riqueza!
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Sempre tive a curiosidade de conhecer a Basílica de Santo Antônio – sua arquitetura é incrível e torna-se impossível passar por ela sem que chame sua atenção. Como estive por lá recentemente, bateu aquela vontade de visitá-la e então, decidi me programar para fazer a visita!
A história da Basílica
Construída na década de 50 para atender a crescente demanda de fiéis na Paróquia de Santo Antônio – bairro mais antigo da Capital, levou 20 anos para ficar pronta, sendo finalizada no ano de 1976. Sua arquitetura é renascentista, inspirada na Igreja de Nossa Senhora da Consolação, em Todi, na Itália. A Basílica possui quatro semi-cúpulas, uma cúpula central – conforme podemos observar na foto abaixo – e sua base tem forma de cruz grega.
Pessoal, o interior da Basílica chama muito a atenção, principalmente em virtude das cúpulas – elas são bem largas e o templo é muito alto – são 37,74 metros de altura até a ponta superior da cruz acima da lanterna, numa área interna de 905m², comportando um total de 2.089 pessoas, sendo 656 sentadas.
Outra coisa que achei muito interessante no seu interior são os afrescos do pintor italiano Alberto Bogani, que retratam cenas da Bíblia como Anunciação, Santa Ceia, Crucificação e Pentecostes.
Além dos afrescos, os vitrais – aos quais tenho grande admiração – e a grande cruz do “Cristo Moribundo” – localizada no altar – são do artista italiano Carlos Crépaz, que inclusive, viveu em Vitória.
Na ábside do lado direito, está localizada a imagem de Santo Antônio de Lisboa e de Pádua, esculpida nas décadas de 30 e 40 nas Oficinas da Casa Sucena no Rio de Janeiro. Santo Antônio nasceu na cidade de Lisboa/Portugal em 15 de Agosto de 1195 e era Frade Franciscano. Morreu em 13 de Junho de 1231 e foi canonizado Santo pelo Papa Gregório IX em 1232, antes de se completar um ano de sua morte.
A riqueza de detalhes no interior da Basílica
Pessoal, gostei muito também das peças que compõem a liturgia, pela riqueza dos detalhes, como por exemplo, um castiçal localizado à esquerda do altar. No mesmo lado encontra-se uma peça esculpida em madeira de Nossa Senhora do Desterro, no ano de 1952, também do escultor italiano Carlo Crépaz.
Antes de ir embora, fui convidado pela Solange, senhora muito simpática e uma das zeladoras, a subir cerca de 100 degraus para conhecer o terraço da Basílica! Claro que não deixaria passar a oportunidade, né? Galera, que vista incrível e hipnotizante que se tem de lá! Uma pena que não pude ficar até o por do sol, mas a visão que se tem de parte do bairro, o Rio Santa Maria e até o Mestre Álvaro na Serra, é fantástica demais!
Encerrei minha visita muito satisfeito, tendo em vista a riqueza cultural que adquiri visitando a Basílica de Santo Antônio!
Fonte: Site da Basílica de Santo Antônio
Horário de funcionamento:
De Segunda a Sábado, de 8hs às 12hs e de 14hs às 18hs.
Contato:
Tel.: 27 3332-0373
E-mail: secretaria@santoantonioes.com.br
Liturgia Semanal:
Domingo – Missas Dominicais às 8:00hs e 19:00hs
2ª Feira – Grupo de Oração às 19:00hs
3ª Feira – Missa com bênção de pães às 19:00hs
4ª Feira – Mães que oram pelos filhos às 17:30hs e Missa às 19:00hs
5ª Feira – Terço dos Homens às 19:00hs
6ª Feira – Adoração Eucarística às 18:30hs
Como chegar:
Partindo de Vila Velha ou Cariacica, siga em direção à Vitória e vá para o bairro Santo Antônio. Após passar a Rodoviária, vire na Ponte Seca como se fosse para a Segunda Ponte. Siga pela Av Duarte Lemos e depois vire à direta na Av Santo Antônio. Siga em frente, passando pelo cemitério e lá na frente, vire à direita na Rua Lodovico Pavoni. Vindo da Serra, após passar a Ponte da Passagem, vire a direita na Av Maruípe e siga até sair em Jucutuquara e seguir até a Av Vitória. Siga em direção ao Centro até a Av Duarte Lemos e faça o mesmo trajeto acima.
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IMPORTANTE: Ao visitar esse ponto turístico, que tal mantê-lo preservado, do jeito que está? Não joguem ou deixem lixo nos locais. Ajudem a preservar o patrimônio natural que pertence a todos nós. O Meio Ambiente e o Terra Capixaba agradecem!